A ação se insere na iniciativa "Apoiando Professores e Famílias", lançada por Lujan Grisham na semana passada, para enfrentar a falta de pessoal em escolas e creches do Novo México
A governadora do estado do Novo México, no oeste dos Estados Unidos, se ofereceu para dar aulas como professora substituta em meio à escassez de pessoal nas escolas americanas por causa do aumento de casos da variante ômicron de covid-19.
Michelle Lujan Grisham, originalmente formada em direito e do Partido Democrata, começou a dar aulas em uma escola pública nesta quarta-feira, 26, informou seu escritório.
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A ação se insere na iniciativa "Apoiando Professores e Famílias", lançada por Lujan Grisham na semana passada, para enfrentar a falta de pessoal em escolas e creches do Novo México, em meio ao ressurgimento da pandemia.
"Nossas escolas são uma fonte crítica de estabilidade para nossas crianças, sabemos que elas aprendem melhor na sala de aula e prosperam quando estão entre os seus companheiros", disse a governadora no comunicado em que anunciou o programa.
Com a chegada da variante ômicron, os Estados Unidos enfrentam uma disparada de casos que tem reflexos na força de trabalho no país. Quase 5 milhões de diagnósticos positivos foram confirmados nos últimos sete dias, segundo as autoridades sanitárias, sendo o Novo México um dos estados com maior número de novos contágios em termos proporcionais.
Quase metade dos distritos escolares do estado foi forçada a voltar às aulas virtuais nas últimas semanas, com professores e membros da equipe acadêmica obrigados a ficar em isolamento em caso de infecção ou contato com alguém que testou positivo para covid.
Lujan Grisham quer "incentivar" os que cumprem com os requisitos a se inscrever no programa para que sejam certificados como professores substitutos, "mantendo as escolas do Novo México abertas de forma segura".
Para isso, os candidatos precisam ser maiores de idade e ter um diploma universitário, além de se submeter a uma checagem de antecedentes criminais.
Com amplo acesso às vacinas, a sociedade americana está dividida sobre manter ou não as escolas abertas com o agravamento da pandemia, assim como acontece em relação às vacinas e à adoção de medidas de proteção contra o vírus.