Webinar na 4ª, às 12h, debate os primeiros movimentos e articulações do ano para as eleições de outubro e o impacto da economia e da Covid na disputa
O que esperar da cena política nacional em 2022? Em menos de nove meses, os brasileiros vão às urnas para escolher quem comandará o país pelos próximos quatro anos. E, mesmo que a campanha comece oficialmente apenas em agosto, a corrida presidencial já começou. Na dianteira estão, segundo as pesquisas, o ex-presidente Lula (PT) e o atual presidente Jair Bolsonaro (PL).
Atrás deles aparece um conjunto heterogêneo de nomes que tentam se viabilizar como aposta de 3ª via no confronto entre o lulopetismo e o bolsonarismo. Fazem parte dessa lista o ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro (Podemos); o ex-governador do Ceará, Ciro Gomes (PDT); o governador de São Paulo (PSDB), João Doria; o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD); e a senadora Simonte Tebet (MDB/MS).
O ano mal começou e já é intensa a movimentação de partidos e grupos políticos na negociação de apoios e na costura de alianças eleitorais. Em jogo está não somente a cadeira do Palácio do Planalto, mas as disputas regionais, já que a população também elegerá em outubro governadores, senadores e deputados federais e estaduais.
Além das articulações políticas, o início de 2022 também tem sido marcado por outros dois temas ? saúde e economia ? que estarão obrigatoriamente na pauta de candidatos e eleitores. Com a variante ômicron, o mundo vem registrando recordes sucessivos de casos de Covid-19 e a média móvel já chega a quase 3 milhões. No Brasil, registros da doença saltaram 631% em duas semanas e pressionam o sistema de saúde. Dez capitais e 1/3 dos estados já estão na zona de alerta para ocupação de leitos de UTI por Covid.
Janeiro também trouxe números preocupantes para a economia. O Brasil fechou o ano passado com uma inflação de 10,06%, a maior alta desde 2015 e quase o dobro do teto da meta prevista pelo Banco Central. Puxado pelo aumento de preços da energia elétrica, dos combustíveis e alimentos, o índice brasileiro é o 3º maior entre os países do G20, ficando atrás apenas da Argentina e da Turquia. Além da inflação de dois dígitos, a alta taxa de desemprego, que atinge 13 milhões de brasileiros, e a expectativa de baixo crescimento do PIB, que, segundo o BC, não deve ultrapassar 1%, compõem um cenário desafiador.
A pouco mais de oito meses para o 1º turno das eleições, existem poucas certezas e muitas dúvidas. Que tendências apontam as pesquisas mais recentes? Qual será a estratégia dos principais candidatos daqui para a frente? Lula e Bolsonaro conseguirão manter sua vantagem em relação aos demais? Existe espaço para uma candidatura competitiva da chamada 3ª via? Qual vai ser o peso da economia na disputa eleitoral? E como a pandemia vai impactar essa corrida?
Todas essas questões serão debatidas pelos especialistas em análise política do Grupo FSB em webinar especial promovido pela Bússola, na próxima quarta-feira, 19 de janeiro, às 12h. Participarão da live os analistas políticos da FSB Comunicação, Alon Feuerwerker e Marcio de Freitas, e o sócio-diretor do Instituto FSB Pesquisa e da FSB Inteligência, Marcelo Tokarski. A moderação será feita por Rafael Lisbôa, diretor da Bússola.
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