Em comparação, as transações por Pix somaram R$ 4,5 trilhões de janeiro a novembro do ano passado
Ainda que o uso do Pix tenha se popularizado no ano passado, registros da Federação Brasileira de Bancos (Febraban) mostram que o cheque movimentou R$ 667 bilhões em 2021. Foram 218,9 milhões de cheques compensados no período.
Apesar do número na casa dos bilhões, o cheque perde espaço todos os anos desde 1995, início da série histórica da Febraban. O registro de 218,9 milhões de cheques em 2021 é 93,43% menor do que em 1995, quando 3,3 bilhões foram compensados e 23,7% menor do que em 2020.
Em termos de comparação, o Pix movimentou R$ 4,5 trilhões somente de janeiro a novembro de 2021. Foram 8 bilhões de transações no período.
Uma das vantagens do Pix, além de ser gratuito e instantâneo, é que não existe a possibilidade de transação não ser compensada, como no cheque. Segundo a Febraban, 18,6 milhões de cheques foram devolvidos no ano passado.
Na última sexta, o Banco Central (BC) registrou o recorde de 52,4 milhões de transações por Pix em apenas um dia. Foi a terceira vez que o uso do Pix bateu recorde em apenas um mês.