O banco de investimentos divulgou um relatório onde justifica a previsão e discute o status do bitcoin como uma reserva de valor
Os mercados e a indústria de criptomoedas estão preparados para receber uma maior aceitação dos principais investidores e empresas este ano, escreveu o analista de Equity Research do JPMorgan, Kenneth Worthington, em nota aos clientes do banco na última sexta-feira, 7.
O JPMorgan vê no ano de 2022 o potencial de ser ?o ano das pontes entre blockchains (que irão gerar maior interoperabilidade entre várias redes) ou o ano da tokenização financeira?.
Em relação ao bitcoin, o JPMorgan diz que a moeda é ?particularmente bem projetada como uma reserva moderna de valor, e o design forte contribuiu para o aumento da confiança e do valor?. No entanto, o bitcoin ainda fica aquém de outras reservas de valor, incluindo o ouro, por conta de seu histórico ainda curto, de acordo com Worthington.
Além disso, a alta volatilidade do bitcoin provavelmente não o tornará uma boa moeda, pois isso ?poderia prejudicar a criptomoeda como meio de troca, como unidade de conta e como padrão para pagamentos, as outras funções reconhecidas do dinheiro?. No entanto, as preocupações com a volatilidade não impediram que o preço do bitcoin subisse exponencialmente em seus anos de existência, acrescentou.
Enquanto isso, as ações da Coinbase, uma corretora de criptomoedas, ?ainda são uma boa compra? para os investidores, pois a empresa se beneficia do crescimento de toda a indústria de criptomoedas, escreveu Worthington.
No início desta semana, o Goldman Sachs disse aos seus clientes que ?hipoteticamente, se a participação do bitcoin no mercado de 'reserva de valor' aumentasse para 50% nos próximos cinco anos (sem crescimento na demanda geral por reservas de valor), seu preço subiria para pouco mais de 100 mil dólares, com um retorno anual de 17-18% (contando com o crescimento da oferta de bitcoin ao longo do tempo).
Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização da Coindesk
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