Por: Vinícius Andrade, Felipe Marques e Cristiane Lucchesi
Os acionistas controladores da Braskem, uma das maiores petroquímicas do mundo, definiram os bancos que vão coordenar uma oferta subsequente de ações preferenciais da companhia que pode movimentar cerca de R$ 8,3 bilhões, segundo pessoas com conhecimento do assunto.
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A Novonor, ex-Odebrecht, e a Petrobras estão trabalhando com JPMorgan, Morgan Stanley, Bradesco BBI, Itaú BBA, BTG Pactual, Citi, UBS BB e Santander Brasil na transação, disseram as pessoas, que pediram anonimato porque a informação ainda não é pública. O plano é realizar o follow-on até o fim de janeiro, disseram as pessoas.
Novonor, Petrobras, Citi, UBS BB e BTG não comentam. Braskem, Itaú BBA, Bradesco BBI, Santander, JPMorgan e Morgan Stanley não responderam imediatamente a pedido de comentário.
Juntas, a Novonor e a Petrobras podem vender até 20% da Braskem, se desfazendo de todas as ações preferenciais que elas detêm na companhia, de acordo com um comunicado da Petrobras em dezembro. A fatia é avaliada em cerca de R$ 8,3 bilhões, de acordo com dados compilados pela Bloomberg. Após a venda, as companhias ainda teriam uma participação de quase 55% na Braskem por meio de ações ordinárias.
As ações da Braskem subiram 145% no ano passado, o segundo melhor desempenho do Ibovespa. Analistas veem espaço para alta de cerca de 30% do papel em relação aos níveis atuais, segundo projeções compiladas pela Bloomberg.