Bolsa de valores brasileira analisa oportunidades envolvendo o setor, como tokenização e custódia, e pode assumir liderança no sistema de contratos inteligentes do Real Digital
A B3, empresa que controla a bolsa de valores do Brasil, planeja entrar para o mercado cripto em 2022. Pelo menos é o que indica uma apresentação realizada pelo presidente da companhia, Gilson Finkelsztain, em 10 de dezembro.
A B3 está explorando oportunidades nos segmentos de tokenização de ativos, custódia de ativos digitais e serviços com criptomoedas (CaaS, ou "crypto-as-a-service").
A bolsa de valores com sede em São Paulo também está considerando serviços para facilitar a negociação em mercado de balcão (OTC) e o acesso a centros de liquidez. ?É natural que façamos expansão para o mundo não regulado das criptos?, disse Finkelsztain, que acrescentou que a B3 não planeja ser uma corretora de criptomoedas, mas sim fornecer serviços para investidores do setor.
A B3 pretende lançar um ETF cripto, embora não tenha estabelecido qual índice seu possível fundo replicaria. No Brasil, já existem cinco ETFs de criptoativos. A Hashdex lançou três desses produtos, enquanto a QR Asset Management lançou os dois restantes.
Em outubro, o Banco Central do Brasil disse que a B3 poderia servir como uma líder do sistema de contratos inteligentes em blockchain do Real Digital.
Texto traduzido por Mariana Maria Silva e republicado com autorização da Coindesk
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