É o caso dos combustíveis, tanto para veículos quanto os usados nas residências. Esse grupo novamente puxou a alta do IPCA em novembro, e no acumulado de 12 meses, os combustíveis para veículos já subiram 53%, além de alta de 39% nos domésticos, como gás de cozinha.
Veja abaixo os itens individuais que mais subiram no acumulado de 12 meses no IPCA até novembro (em %):
Etanol
69.40
Pimentão
54.95
Açúcar refinado
51.38
Gasolina
50.78
Óleo diesel
49.56
Gás veicular
43.67
Café moído
41.52
Açúcar cristal
40.00
Gás de botijão
38.88
Mandioca
38.33
Passagem aérea
36.53
Transporte por aplicativo
35.49
Frango em pedaços
33.57
Revista
32.41
Fubá de milho
32.10
Energia elétrica residencial
31.87
Batata-doce
30.72
Material hidráulico
30.48
Mudança
29.96
Filé-mignon
29.66
Pneu
28.75
Açúcar demerara
28.16
Melancia
27.99
Margarina
24.35
Carne de carneiro
23.75
Frango inteiro
22.90
Pera
22.45
Televisor
22.35
Milho (em grão)
21.38
Gás encanado
20.87
A alta dos combustíveis impacta também outros grupos de serviços usados pelos brasileiros, com destaque para o transporte por aplicativo, que subiu 35% nos últimos 12 meses no cálculo nacional do IPCA (as variações são diferentes a depender da capital avaliada).
No acumulado de 12 meses até novembro, a alta de alimentos e bebidas é de 8%, abaixo do IPCA geral. Mas alguns subgrupos específicos acumulam variação ampla, como os açúcares (19%) e aves e ovos (26%).
Dentre os alimentos individualmente, o campeão é o pimentão (alta de 55%). Ao todo, o grupo de hortaliças e verduras também subiu pouco acima do IPCA geral, na casa dos 11%.
O IPCA é calculado pelo IBGE com base em uma cesta de produtos e serviços usados pelas famílias brasileiras. São feitas ponderações matemáticas que fazem alguns produtos terem mais peso do que outros no cálculo geral do índice, a depender da frequência com que é consumido pelo perfil geral das famílias.
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