As vendas no e-commerce brasileiro na Black Friday 2021 totalizaram R$ 4,2 bilhões, crescimento nominal de 5% em relação a 2020. O número de pedidos caiu 9%, para 5,6 milhões
As vendas no e-commerce brasileiro na Black Friday 2021 totalizaram R$ 4,2 bilhões, crescimento nominal de 5% em relação a 2020. A informação foi divulgada neste sábado pela NielsenIQ|Ebit, referência de mensuração e análise do comércio eletrônico no Brasil. O número de pedidos caiu 9%, para 5,6 milhões, e o ticket médio subiu 16%, para R$ 753.
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Além disso, o resultado deste ano ocorre após um forte crescimento em 2020. ?No ano passado, as vendas subiram 25% em um cenário em que as lojas físicas estavam todas fechadas e a opção para o consumidor era o comércio eletrônico?, lembrou Osanai. ?Agora, com maior controle da pandemia, crescer 5% em cima de uma base que se expandiu bastante no ano anterior pode ser considerado, sim, um bom resultado para o setor?, diz.
Destaques
A quinta-feira teve desempenho melhor do que a sexta, de acordo com os dados da NielsenIQ. O faturamento do dia 25 subiu 10%, para R$ 1,02 bilhão, com queda de 4% nos pedidos, para 1,54 milhão, e aumento de 15% no valor médio das vendas, para R$ 661. No dia 26, o volume de vendas subiu 4%, atingindo R$ 3,2 bilhões, com 4,1 milhões de pedidos, queda de 11% sobre 2020, e ticket médio de R$ 788, 16% superior ao ano passado.
Categorias
Na quinta-feira, a categoria que mais registrou alta nas vendas foi Telefonia/Celular seguida por Eletrodomésticos. Na sexta, o papel inverteu-se: a líder foi Eletrodomésticos, na frente de Telefonia/Celular. Nas outras posições em ambos os dias ficaram Eletrônicos, Informática e Casa e Decoração.
Outro ponto importante foi o crescimento na forma de pagamento em 10 vezes, que foi 2,4 pontos percentuais maior do que no ano passado, na quinta-feira. ?A Black Friday se consolidou como o principal momento do comércio brasileiro. E, para tanto, está sujeita ao giro cíclico da roda da atividade econômica. O importante é o consumidor confiante e confortável em fazer compras online e as empresas saberem como direcionar seus esforços para melhorar a experiência e a entrega?, diz Osanai.
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