Faturamento nominal em todo o país na sexta-feira da Black Friday cresceu 6% em relação a um ano atrás, revela o Índice Cielo do Varejo Ampliado
A sexta-feira da Black Friday de 2021 terminou com um crescimento nominal de 6,3% em relação ao mesmo período do ano passado.
É o que revelam os dados do ICVA (Índice Cielo do Varejo Ampliado), calculado pela Cielo.
As vendas no varejo físico tiveram aumento de 2%. No comércio eletrônico a expansão foi de 15,3%.
Apesar do crescimento comparado a 2020, o patamar de faturamento do varejo, em termos nominais, foi 9,1% abaixo do observado em 2019.
A Cielo é a empresa líder do mercado de adquirência, o segmento de empresas que fazem o processamento de pagamentos com cartões, conectando o comércio com bancos e fintechs e as empresas de cartões. Ela transaciona cerca de 700 bilhões de reais por ano em uma base de 1,3 milhão de varejistas, de pequenos comerciantes a grandes redes.
Trata-se de um volume equivalente a 14% do consumo das famílias do país, com abrangência nacional. O ICVA é calculado com um modelo que tira o viés da base da Cielo e extrapola o resultado para todo o mercado, captando as vendas de outros meios de pagamento e de outras adquirentes.
Veja abaixo a lista dos setores que mais cresceram o faturamento na sexta-feira da Black Friday em termos nominais:
Turismo e transporte: +54,4%
Cosméticos e higiene pessoal: +23,2%
Supermercados e hipermercados: +11,7%
Drogarias e farmácias: +9,7%
Demais setores: +9,7%
Móveis, Eletro e Depto.: +2,3%
Vestuário: +0,6%
Veterinárias e pet shops: -3,5%
Óticas e Joalherias: -5,6%
Livrarias, papelarias e afins: -6,0%
Materiais para construção: -9%
No recorte geográfico, a região Sul do país apresentou o maior crescimento, 8,5% versus 2020; Santa Catarina foi o estado com a maior alta, atingindo 13,2%, seguido por Ceará (10,3%) e Paraná (6,8%).
Na outra ponta, Distrito Federal (-4,7%), Mato Grosso (-1,1%) e Goiás (-0,9%) tiveram o pior desempenho.
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