Duas mulheres e um homem furaram um cordão de isolamento da polícia e entraram no sítio arqueológico do estádio onde a tocha costuma ser acesa
Ativistas dos direitos humanos desenrolaram uma bandeira que dizia "Não aos Jogos Genocidas", agitaram a bandeira tibetana e pediram um boicote à Olimpíada de Inverno de Pequim de 2022 durante a cerimônia de acendimento da tocha nesta segunda-feira.
Duas mulheres e um homem furaram um cordão de isolamento da polícia e entraram no sítio arqueológico do estádio e do templo gregos antigos onde a tocha olímpica costuma ser acesa, que estavam interditados há dias.
Eles acenaram com uma bandeira tibetana segundos antes de a tocha ser acesa por uma atriz que fazia o papel da alta sacerdotisa do Templo de Hera a alguns metros de distância.
Os três manifestantes gritaram pedindo um boicote aos Jogos de Pequim enquanto autoridades convidadas, como a presidente grega, Katerina Sakellaropoulou, e o presidente do Comitê Olímpico Internacional (COI), Thomas Bach, observavam.
A cerimônia em si não foi interrompida, como aconteceu antes da Olimpíada de Verão de Pequim de 2008, e os ativistas, que não chegaram ao estádio ou ao templo propriamente ditos, foram retirados pela polícia rapidamente.
A capital chinesa se tornará a primeira cidade a sediar os Jogos de Verão e de Inverno quando receber o evento de 4 a 20 de fevereiro, mas protestos e pedidos de boicotes em reação ao histórico de direitos humanos do país ofuscam seus preparativos.
Quatro outros ativistas foram detidos pela polícia diante do estádio uma hora antes da cerimônia e levados à delegacia local.