Médias diárias das exportações de soja e petróleo do Brasil saltaram mais de 90% até a segunda semana de outubro, ante o ritmo de embarques verificado no mesmo mês do ano passado
As médias diárias das exportações de soja e petróleo do Brasil saltaram mais de 90% até a segunda semana de outubro, ante o ritmo de embarques verificado no mesmo mês do ano passado, mostraram dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) nesta segunda-feira.
Na soja, o maior produtor e exportador do grão embarcou 240,2 mil toneladas por dia, contra média diária de 121,11 mil em outubro do ano passado.
Já no petróleo, foram exportadas 435,67 mil toneladas por dia até a segunda semana deste mês, versus 228,53 mil toneladas diárias em outubro de 2020, de acordo com o levantamento.
As duas commodities contam com dólar favorável ao exportador, preços atrativos e firme demanda internacional. No caso do petróleo, uma crise energética global e restrições na oferta também impulsionam as cotações.
Na contramão, as vendas externas de milho do Brasil despencaram após frustração na segunda safra 2020/21 do cereal. A média diária baixou de 250,19 mil toneladas em outubro do ano passado para 80,46 mil toneladas no acumulado deste mês.
Outro destaque negativo vai para a carne bovina, depois de ver embarques em alta em todo o mês de setembro e bater recorde mensal de exportação, apesar de uma suspensão de envios da proteína para a China.
No acumulado de outubro até a segunda semana, o Brasil exportou 5,07 mil toneladas de carne bovina in natura por dia, ante média diária de 8,13 mil toneladas no mesmo mês de 2020. No mês passado, o país chegou a embarcar 12 mil toneladas da proteína por dia.