No final, as autoridades concordaram em apenas reduzir "moderadamente" as compras de ativos, enquanto insistiram que isso não foi uma "redução de estímulos"
As autoridades do Banco Central Europeu discutiram um corte maior nas compras de ativos no mês passado e alguns até argumentaram que os mercados podem já estar preparados para o fim do suporte emergencial, mostrou nesta quinta-feira a ata da reunião de política monetária de 9 de setembro.
"Foi argumentado que uma aplicação simétrica da estrutura (do Programa de Compras de Emergência da Pandemia) pediria uma redução mais substancial no ritmo de compras", disse o BCE. "Dessa perspectiva, um ritmo de compras similar ao nível prevalecente no início do ano seria apropriado."
No final, as autoridades concordaram em apenas reduzir "moderadamente" as compras de ativos, enquanto insistiram que isso não foi uma "redução de estímulos" já que as fracas pressões de preços ainda exigem suporte.
Mas o acordo aconteceu mesmo com algumas autoridades conservadoras sugerindo que os mercados já se prepararam para o fim das compras emergenciais sem um impacto muito significativo nas condições de financiamento.
"Foi dado o argumento de que os mercados já estavam esperando um fim das compras líquidas de ativos sob o PEPP até março de 2022", mostrou a ata.
"Foi dado o argumento de que, mesmo sem o PEPP, a postura geral de política monetária permanece altamente expansionista.
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