Com o caso de volta aos holofotes, uma das dúvidas é se Suzane e os irmãos Cravinhos participaram do desenvolvimento dos filmes
Dois filmes sobre o assassinato dos pais de Suzane Von Richthofen chegaram ao Amazon Prime na última sexta-feira, 24. A Menina Que Matou os Pais e O Menino Que Matou Meus Pais tratam sobre o caso que teve repercussão nacional com duas perspectivas diferentes, uma baseada no depoimento de Suzane e o outro no de Daniel Cravinhos.
Os irmãos Cristian e Daniel Cravinhos e Suzane von Richthofen foram condenados em 2006 pelo assassinato de Manfred e Marísia Richthofen, em 2002, em São Paulo. Na época, Cristian, Daniel e Suzane foram sentenciados a 39 anos e seis meses em regime fechado. Suzane segue presa, mas em regime semiaberto desde 2015. Daniel deixou a prisão em 2018, após ser autorizado pela Justiça a cumprir o restante da pena em liberdade. Cristian foi para o regime aberto em 2017, mas voltou para a prisão após ser condenado por corrupção.
Com o lançamento dos filmes ? disponível no catálogo mundial do streaming ?, o caso voltou aos holofotes e dúvidas sobre as produções estão sendo comentadas nas redes sociais. Uma das principais é se Suzane e os irmãos Cravinhos tiverem algum envolvimento com o desenvolvimento e se receberam dinheiro para a história ser retratada.
Em entrevista ao portal UOL, Raphael Montes, que assina o roteiro junto com a criminóloga Ilana Casoy, esclarece que se por tratar de um caso público não foi necessário autorização ou contato com nenhum dos envolvidos no caso. A produção foi baseada nos autos do processo e por isso nenhuma pessoa retratada recebeu dinheiro para a história ser contada.
Suzane tentou barrar o lançamento dos dois filmes, mas o pedido foi negado pela Justiça. Protagonizados por Carla Diaz (Suzana) e Leonardo Bittencourt (Cravinhos) e dirigido por Maurício Eça e, as obras mostram os detalhes sobre os possíveis motivos do casal para cometer o crime.