Executiva assume a liderança do Grupo Bayer em novembro, após saída do espanhol Marc Reichardt
Pela primeira vez, uma mulher irá comandar o Grupo Bayer no Brasil. A multinacional alemã de saúde e nutrição anuncia Malu Nachreiner como nova presidente da companhia no país, a partir do dia 1º de novembro.
A executiva terá de consolidar as transformações que a Bayer tem passado nos últimos anos, tendo como foco a colaboração, a inovação e a sustentabilidade, além de ampliar as sinergias entre as três divisões de negócio da empresa (Crop Science, Consumer Health e Pharmaceuticals).
Segundo a empresa, Malu irá manter sua posição como líder da divisão agrícola da companhia, assumindo agora dupla responsabilidade com a presidência do grupo.
?É uma honra e um ótimo desafio receber a missão de estar à frente da Bayer no Brasil, um dos maiores mercados no mundo em termos de relevância para a Bayer. Ao completar 125 anos no País, a empresa vive um momento muito especial de transformação cultural?, diz Malu Nachreiner.
Depois de iniciar a carreira na empresa há 18 anos como estagiária, a executiva já ocupou posições de liderança nas áreas de Vendas, Marketing e Gerenciamento de Produto, sendo, até agosto de 2020, a responsável pela área de Marketing da divisão agrícola para a América Latina.
No ano passado, assumiu a posição de líder da divisão Crop Science da Bayer no Brasil. Malu é agrônoma formada pela Esalq/USP (Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz), com MBA Executivo pela Universidade de Pittsburgh.
O atual presidente da Bayer no Brasil, o espanhol Marc Reichardt, irá se aposentar, após 36 anos de dedicação à Bayer, nos três últimos como líder do Grupo no Brasil.
?Cheguei à liderança com o objetivo de preparar a companhia para uma transformação no modelo de negócios, na construção de um quadro de colaboradores mais amplo e diverso e na lapidação da visão de futuro da empresa. Malu Nachreiner sempre foi uma grande parceira e estou certo de que fará um excelente trabalho na consolidação de todas as mudanças que estamos vivendo?, afirma Reichardt.