O certificado sanitário, aprovado pela maioria dos franceses, é obrigatório em bares e restaurantes, em serviços médicos sob certas condições, em trens e em mais de 120 shoppings e lojas
Opositores do passaporte sanitário e da vacinação obrigatória contra a Covid-19 voltaram a se manifestar na França neste sábado, embora a mobilização tenha perdido força pela segunda semana consecutiva.
Os protestos reuniram 175.503 pessoas na França, segundo o Ministério do Interior, frente a 214.845 na semana anterior, na qual já havia diminuído o número de participantes. O grupo militante Le Nombre Jaune contabilizou 388.843 participantes no último sábado, também abaixo dos 415.000 relatados na semana anterior.
O sexto fim de semana de mobilização transcorreu em um ambiente tranquilo. Vinte pessoas foram presas e um membro das forças de segurança ficou ferido, segundo o ministério.
O certificado sanitário, aprovado pela maioria dos franceses, é obrigatório em bares e restaurantes, em serviços médicos sob certas condições, em trens e em mais de 120 shoppings e lojas da região de Paris e do sul. O documento pode ser obtido com o esquema de vacinação completo, com um teste de antígenos ou se a doença foi superada nos últimos seis meses.
Em Paris, houve quatro manifestações, uma delas convocada por Florian Philippot, da extrema direita, ex-número 2 da Frente Nacional.
De acordo com o Ministério da Saúde francês, mais de sete em cada 10 pessoas receberam pelo menos uma dose de vacina e mais de seis em cada 10 estão totalmente imunizadas na França.
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