Maior empresa de pagamentos do país teve lucro líquido de 221,5 milhões de reais no segundo trimestre
A Cielo passou de prejuízo para lucro no segundo trimestre, com a recuperação da atividade brasileiro aliviando parcialmente a pressão sobre as margens da maior empresa de pagamentos do país, acossada pela concorrência crescente.
A empresa afirmou nesta segunda-feira que teve lucro líquido de 221,5 milhões de reais no período, ante prejuízo de 58,9 milhões um ano antes. No resultado atribuível à Cielo, o lucro somou 180,4 milhões de reais, ante prejuízo de 75,2 milhões em igual etapa de 2020. Em termos recorrentes, foi o terceiro trimestre seguido de alta do lucro no comparativo anual e alta de 32,8% na comparação com o trimestre imediatamente anterior.
A melhora do resultado refletiu o ritmo melhor das vendas do varejo no país que, embora tenham sido afetadas por uma segunda onda da Covid-19, no conjunto foram melhores na comparação com o segundo trimestre de 2020, o pior momento da crise desencadeada pela pandemia no país.
A receita líquida da companhia, por exemplo, cresceu 14,8% ano a ano, para 2,81 bilhões de reais. E o resultado operacional medido pelo lucro antes de impostos, juros, depreciação e amortização (Ebitda), deu um salto de 145,9%, a 580,8 milhões.
Ainda assim, a recuperação das vendas no país foi suficiente apenas para que o volume processado pela Cielo voltasse aos mesmos níveis do segundo trimestre de 2019.
Em outra frente, o yield de receita da Cielo, uma medida de margem operacional, ficou em 0,71%, ante 0,79% um ano antes, negativamente influenciado pelo aumento da competição.
Quais são as tendências entre as maiores empresas do Brasil e do mundo? Assine a EXAME e saiba mais.