Conceito mescla inovação e performance de excelência no core business; assista live de Fabrício Bloisi
Você já ouviu falar em cultura ambidestra? O conceito refere-se ao perfil das corporações que têm a habilidade de apostar na inovação, ao mesmo tempo em que garantem a excelência operacional. Ou seja, buscam a disrupção ao criar produtos inovadores, sem prejudicar seus negócios tradicionais.
Tais organizações são chamadas de ?ambidestras? porque, enquanto com a mão ?direita? fazem a manutenção do negócio no momento atual, operando sem grandes mudanças, com a ?esquerda? investe em projetos inovadores e disruptivos. As duas ?mãos? são totalmente diferentes e separadas ? inclusive fisicamente, se possível.
São empresas com perfil flexível, sem cartão de ponto, código de vestimenta e com hierarquia mais branda e forte espírito de colaboração e trabalho em equipe. Além da cooperação, a experimentação e a ?tentativa e erro? são estimulados como forma de aprendizado prático. A estrutura dessas organizações é enxuta e maleável.
As empresas ambidestras convivem com um estado de ?conflito criativo? permanente, que resulta do equilíbrio entre investir no desenvolvimento de produtos potencialmente disruptivos e resolver as demandas do negócio principal. Esse ?dilema? cria as condições ideais para nenhum dos dois lados ser negligenciado.
Para tratar do tema, amanhã, o presidente do iFood, Fabricio Bloisi, fará uma live às 19h com a participação de Breno Masi, presidente da Afterverse e co-fundador da PlayKids, plataforma de aprendizado e entretenimento para crianças e também do game PK XD, com o tópico ?Inovação Disruptiva e Cultura Ambidestra?. A transmissão, que será feita pelo canal do executivo no Instagram.
Mas antes, a Bússola listou quatro passos para sua empresa ?abraçar? essa ideia:
- Conte com bons líderes: A liderança é fundamental no processo de promover a cultura ambidestra. Nesse conceito, o líder precisa ser flexível, criativo e pensar ?fora da caixa?, ao mesmo tempo em que é também disciplinado, sabe enxugar custos e lidar com outras questões difíceis ligadas à gestão de pessoas e do negócio como um todo. Líderes ambidestros acabam, por meio de sua atuação, disseminando a cultura ambidestra.
- Flexibilidade é o caminho: Para que o conceito funcione e de fato leve à inovação e disrupção, é indispensável ser flexível. Isso porque, para inovar, é necessário incorporar uma cultura que combine o ambiente ?cabeça aberta? que propicia a mudança com a disciplina para avaliar se a rota está correta. É preciso ter ?jogo de cintura? e agilidade para identificar o que não está funcionando em determinado projeto, e modificar a estratégia rapidamente.
- Cultura forte leva ao sucesso: Empresas com cultura interna fortalecida precisam de menos burocracia, e são mais facilmente adaptáveis. Em uma cultura forte, o time tem a capacidade de se autogerir, sem necessidade de tantos processos. Já em uma cultura fraca, o comportamento é menos consistente e oscila mais, gerando a necessidade de mais controle e procedimentos para manter a performance dentro do que é desejado.
- Estrutura enxuta aumenta eficiência: Na cultura ambidestra, a corporação deixa de ser lenta, burocrática e ?engessada? pelo excesso de processos e de número de pessoas envolvidas em cada projeto. Nesse modelo, a empresa ganha em agilidade e eficiência, pois são times mais enxutos e que de fato ?vestem a camisa?, trabalhando em prol de um objetivo maior. Consequentemente, a organização colhe bons frutos e resultados financeiros.
Siga a Bússola nas redes: Instagram | LinkedIn | Twitter | Facebook | Youtube