Três dos óbitos foram de moradores de São João de Meriti e Duque de Caxias, na Baixada Fluminense, enquanto o quarto paciente ainda não teve o município identificado
Dados fornecidos pela Secretaria estadual de Saúde (SES) indicam que um a cada seis casos de Covid-19 no Rio já são da variante Delta. Segundo a pasta, o programa de vigilância genômica da Covid-19, sob a tutela da Subsecretaria de Vigilância e Atenção Primária à Saúde (SVAPS), analisou 380 amostras na última rodada. Desse total, aproximadamente 78% dos casos avaliados eram da variante P.1 (Gama/Brasil), e 16% da variante B1.617.2 (Delta).
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Nesta quinta-feira, a SES confirmou os primeiros óbitos causados pela variante Delta no estado. os pacientes eram uma mulher de 73 anos morta em São João de Meriti, no dia 4 de julho; um homem de 50 anos de Duque de Caxias, morto em em 5 de julho; uma mulher de 43 anos, também de São João de Meriti, que veio a óbito em 10 de julho; e um homem de 53 anos, morto em 14 de julho, cujo município de domicílio ainda está em investigação.
A secretaria acrescentou que o estudo ocorre por amostragem. "Um dos critérios de escolha das amostras são as que têm maior carga viral, ou seja, de pacientes que podem ter maior gravidade clínica", explica a pasta. Assim, os óbitos acabaram identificados pelas vigilâncias municipais, após investigação epidemiológica realizada com o apoio do órgão estadual.
A Secretaria de Saúde afirmou também que "vem monitorando o cenário epidemiológico no estado, como número de atendimentos em UPAs, taxa de ocupação de leitos e resultado de testes para confirmação da Covid-19". De acordo com a SES, "o sequenciamento do coronavírus não é um exame de rotina nem de diagnóstico, é feito como vigilância genômica, para identificar modificações sofridas pelo vírus SARS-CoV-2 no estado e embasar políticas sanitárias".
Por fim, a pasta ressaltou que, "independentemente da cepa do vírus ou linhagem", as medidas de prevenção e tratamento da Covid-19 seguem as mesmas. A SES reforçou a necessidade do uso de máscaras e álcool em gel, da lavagem de mãos e do distanciamento social, bem como a importância de que os municípios continuem avançando no processo de vacinação, uma vez que os imunizantes disponíveis no Brasil também são eficazes contra a Delta, sobretudo após as duas doses. Além disso, conforme comunicou a secretaria, "a quarentena de 14 dias é fundamental para qualquer pessoa com sintomas e/ou diagnóstico da doença, qualquer que seja a variante".