O presidente argentino Alberto Fernández considerou a suspeita "muito grave" e disse ser necessária a denúncia, segundo a imprensa local
O governo do presidente da Argentina, Alberto Fernández, denunciou judicialmente nesta segunda-feira, 12, o ex-presidente Mauricio Macri (2015-2019) e quase uma dezena de funcionários da gestão Cambiemos pelo envio de "material repressivo" à Bolívia em novembro de 2019, informa a agência estatal Télam.
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O episódio ocorreu, segundo a agência, quando o presidente Evo Morales, que estava no poder desde 2019, acabou forçado a renunciar em meio a violentos protestos, no que a agência argentina qualifica como um "golpe de Estado".
A atual administração acusa Macri e funcionários dele de enviar ilegalmente armamento e munições para a Bolívia, colocando o material "à disposição da ditadura que recém havia tomado o poder no país vizinho, encabeçada por Jeanine Áñez".
A denúncia judicial diz que houve a adulteração de quantidades e destinações declaradas em distintas instâncias de controle, inclusive o serviço aduaneiro, para colaborar com o novo regime no país vizinho.
Fernández considerou a suspeita "muito grave" e disse ser necessária a denúncia, segundo a imprensa local.
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